Um dos grandes desafios do Marketing 4.0 e do Marketing Digital propriamente dito, onde também se aplica o Neuromarketing, é captar o cliente no momento zero.
Momento zero? Sim. Sempre falamos aqui, no Blog da Agência.bit, sobre o funil AIDA –
que dita a jornada de compra do cliente. Ele é composto por uma série de conhecimentos que, com certeza, você já ouviu falar ou até já utilizou na sua comunicação.
Mas temos um momento especial, como o Zap do controle da televisão. Com os acessos às redes sociais acontecendo em sua maioria pelo smartphone, temos o desafio de atrair o consumidor em um momento em que ele não está pensando em nada, desejando nada e procurando menos ainda.
Por isso, vale a pena entender um pouco de Neuromarketing, pois nosso cérebro é como uma “caixinha de surpresas” e sempre podemos melhorar nossa estratégia de vendas compreendendo melhor as tendências do público consumidor.
De modo bem raso, o Neuromarketing aplica conhecimentos de neurociência nas estratégias de marketing, criando conexões com o consumidor a fim de conseguir uma determinada resposta para cada ação.
Um exemplo clássico do uso do Neuromarketing é a Coca-Cola. A marca fez uma construção de imagem tão impactante, que o simples fato de ver a logo estampada em qualquer lugar – seja um outdoor, uma propaganda na televisão ou mesmo numa cena de filme – gera, automaticamente, a sensação de sede e a necessidade de tomar o refrigerante.
E como é feita esta mágica?
Primeiro precisamos entender como funciona o nosso cérebro. De modo bem simples ele é dividido em três partes, a saber:
Cérebro reptiliano – responsável pelos nossos instintos mais básicos.
Cérebro límbico – responsável por armazenar nossas memórias e emoções.
Neocórtex – nosso lado racional, onde analisamos as informações e, também, responsável pela nossa criatividade.
Agora sabendo um pouco sobre como funciona o nosso cérebro, podemos entender melhor a estratégia para o produto que estamos trabalhando utilizando o Neuromarketing e as tendências do Marketing 4.0.
Se o seu produto se baseia na compra por impulso, você já sabe que precisamos ultrapassar, alguma forma, o neocórtex para chegar ao sistema límbico. Ou seja, driblar a lógica para atingir as necessidades básicas. Como assim?
Sendo o neocórtex o cérebro racional, ele somente vai consumir aquilo que ele conhece. Será como o goleiro da nossa estratégia. Para chegar ao sistema límbico, precisamos de imagens que remetem às emoções. Um caso clássico é o case do estudo da sopa Campbell, que introduziu uma fumacinha na imagem da embalagem e aumentou suas vendas, pois a fumaça nos remete à sensação de confortável, quentinho e aconchegante.
Já para produtos do mercado B2B devemos pensar em conteúdo. A imagem é suporte, mas o neocórtex precisa de dados para se alimentar de informações. Afinal, você não toma uma decisão importante para sua empresa baseada apenas nas emoções, não é mesmo?
Pense em escrever de forma simples e direta para a sua persona. Quanto mais objetivo for, mais chance de ser compreendido e formar argumentos lógicos na cabeça do seu cliente. Uma estratégia muito boa, por exemplo, o seu e-mail marketing.
Seja qual for o seu negócio, vale a pena pensar na pergunta básica da comunicação.
O que eu estou falando e para quem?
Influenciar a parcela correta do cérebro do seu cliente – ou o equilíbrio correto entre elas – no momento da decisão de compra é a chave para o sucesso na estratégia do Neuromarketing… bem como para suas vendas.
Tendo isso bem claro no seu planejamento, a chance de sucesso no “Momento Zero” é muito grande!
Análise sua estratégia sobre essa ótica e boas vendas!
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