Por muito tempo, a Black Friday foi sinônimo de liquidação. Desconto alto, banner vermelho, contagem regressiva e pronto. Só que 2025 é outro jogo. O consumidor mudou, o mercado amadureceu, e o que funcionava há três anos hoje mal chama atenção.
Comportamentos de compra vêm sendo moldados por fatores como inflação persistente, saturação de anúncios e, principalmente, a busca por mais valor e menos impulso. Segundo uma pesquisa da Opinion Box (2024), 63% dos brasileiros planejam suas compras de Black Friday com pelo menos um mês de antecedência e 49% afirmam que não caem mais em “falsas promoções”.
A régua subiu. E muito.
Campanhas de alto impacto em 2025 exigem mais estratégia e menos desespero. Isso significa trabalhar o desejo antes do preço. Nutrir audiência antes de vender. Usar dados para segmentar, copy pra emocionar, e criativos que fogem do genérico.
O público está mais cético, mas também mais disposto a comprar, desde que a experiência valha a pena. E isso inclui ofertas personalizadas, narrativas envolventes e promessas claras (e cumpridas).
A Black Friday ainda é uma das maiores oportunidades do ano. Mas não é mais terreno fértil para amadorismo.
Se sua marca ainda pensa como em 2020, vai sair perdendo. Mas se você entender as novas regras do jogo, 2025 pode ser o seu ano mais lucrativo.

